Não se trata de mania, fetiche, ou outra qualquer nomenclatura que queiram utilizar, tenho escrito sobre filmes franceses porque essas obras mereceram esse respeito. Sempre tive o fascínio pelo cinema capaz de me impressionar através de histórias que bem poderiam ser reais, simples, despreocupadas, baseadas nas relações entre pessoas, como eu e tu. A obra sobre a qual falo, foi uma sugestão e perante o primeiro impasse

musicais,

não gosto de musicais,

decidi arriscar. Aposta ganha. Les chansons d´amour é um filme em três actos, gira em torno da vida de Ismael, das suas inseguranças, das suas seguranças, da sua tristeza. Mostra-nos a beleza que um amor pode ter mesmo depois de acabar. Cheio de metáforas, o filme questiona-nos com perguntas subtis que sentimos como se estivessem lá para nós



E ainda que as perguntas fiquem sem resposta no filme, encontram em nós respostas subtis que podem ser um sorriso, uma lágrima ou a inexpressão da surpresa de termos ali alguém que nos questiona sem censuras.

No início, bem no início, surge a verdade que podia ser repetida ao longo dos discursos por sustentarem todas as opções dos personagens, falo, claro, de



Porque é essa negação, é essa classe de amor que liga todos os personagens, todas as acções, um amor assente na qualidade, sem medos, receios, um amor claro, grande, tão grande que no final se torna imperioso dizer




Todas as imagens a partir do filme Les Chansons D´Amour
Música Des Bonnes Raisons, por Louis Gardel



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