Hoje disseram-me,

quando me zango, tenho vontade de partir coisas. E, às vezes, parto. Depois quando a raiva me abandona, como quando o ar sai de um balão, caio à realidade e tristemente começo a colar tudo para que não exista o mínimo vestígio desse meu estado.

Pensei sobre o assunto e às tantas

e se não houver cola? E se nunca mais produzirem o líquido e até eliminarem a palavra do dicionário?

levei o assunto para o universo dos seres humanos. Lembrei-me do soberbo filme J´ai tué ma mère, onde mãe e filho discutem vezes e vezes sem conta, onde as palavras de ódio saem a velocidades vertiginosas, onde o ódio parece ser alimentado a cada segundo, mas depois percebemos que nem tudo o que parece ou dizemos realmente é, por isso conseguimos facilmente entender a seguinte mensagem que surgiu no calor de mais uma discussão,


mas o que me impressiona é que tenho a certeza que essa mãe morreria mesmo. É esse facto terrivelmente belo que me impressiona. Uma verdade crua.

Todas as imagens a partir do filme J´ai Tué Ma Mère.
Música Hard On You, por Rob Thomas



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