Oui tout peut changer aujourd'hui
Et le premier jour du reste de ta vie
Plus confidentiel
Todas as famílias são como um barco em alto mar. Depois a navegação depende da capacidade de marejar de cada elemento, assim é em Le Premier Jour du Reste de ta Vie. Uma história contada a cinco, uma família, uma história por elemento e a família a ser depois o que cada um vai sendo consigo mesmo. Esta obra não vive do revivalismo bucólico da família perfeita, é nos erros dos diversos elementos, da fragilidade das personagens que se vai construindo uma rede capaz de amparar as diversas quedas. Eles sorriem, e gritam, e têm medo, e existe um sofrimento enorme captado sobre a forma de um sorriso cada vez que um dos mais novos elementos da família se prepara para voar sozinho
E o filme vai vivendo, e bem, desse humanismo central daquela família não ser em nada mais que a nossa. Existem segredos, gritos, vontades que mais que vontades são caprichos, sorrisos rasgados ou sorrisos fingidos. Para cada elemento o dia de hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, a certeza de tal facto constitui um argumento de tal forma válido e grande que permite superar qualquer surpresa ou sofrimento, dependendo de quem olha, ou de quem vê,
Mas depressa os personagens descobrem que o sofrimento, na maior parte das vezes, não pode ser evitado, embatendo no barco que é a família de forma tão marcante que tudo ameaça ruir e ser engolido na fúria imensa que tantas vezes é a vida, pois
e vai sendo nesse discernimento que a descoberta do que é realmente importante se vai fazendo notar, independentemente das falhas, faltas, sobressaltos, alegrias ou risos; concluindo muitas vezes que mudar é preciso para fazermos do dia de hoje o primeiro dia do resto das nossas vidas.
Todas as imagens a partir do filme Le Premier Jour du Reste de ta Vie
Música Le Premier Jour du Reste de ta Vie, por Étienne Daho
Citação a partir da música Le Premier Jour du Reste de ta Vie